O Conceito de Dinheiro

de Bryan J. Bost

“Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência. Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a riqueza fará para si asas, como a águia que voa pelos céus.” (Provérbios 23:4-5)

“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (1 Timóteo 6:6-10)

Dinheiro engana – possui as pessoas que querem possuí-lo. É preciso ter o conceito correto de dinheiro. E certo sempre pensar em dinheiro em relação a Deus – pensar em meu Deus e meu dinheiro juntos, nunca separados. Eis alguns princípios do conceito correto de dinheiro:

Dinheiro é neutro – nem bom, nem mau em si. Ofertado, dinheiro é instrumento de Deus. Porém, cobiçado, dinheiro é instrumento de Satanás.

Ganhar dinheiro é dom de Deus. Deus provê saúde, inteligência e oportunidade para trabalhar e ganhar dinheiro. Na parábola dos talentos, Jesus mostra que lucro, longe de ser mau, é o alvo de trabalho e investimentos. Ao mesmo tempo, nos ensina que o que se ganha deve ser usado para os propósitos do Senhor. Na parábola, a condenação cai sobre o homem que não usa sua oportunidade – dinheiro é para usar, não para esconder ou guardar.

Ganhar dinheiro é para glorificar a Deus. Aumento de salário ou de vendas vai, em primeiro lugar, para ofertar mais a Deus e, depois, para comprar isto ou aquilo. O livro de Efésios ensina que o discípulo trabalha, “fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (4.28). Por outro lado, Tiago 4.2-3 adverte contra a cobiça e desejo desordenado, explicando que tais pessoas não recebem porque esbanjariam em seus próprios prazeres.

O Reino de Deus vem em primeiro lugar em nossas finanças. Jesus explica com clareza a escolha a ser feita: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas… buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.24, 33). O dinheiro que entra deve ser usado nesta ordem: oferta a Deus, compra do mês, contas e prestações, outras necessidades, poupança, lazer e compras avulsas (compartilhando com outros, em tudo, o que recebe).

A oferta é o melhor uso do nosso dinheiro. Além de financiar o progresso da pregação cio evangelho, a oferta demonstra a condição espiritual do coração. Nossa oferta é uma oportunidade de manifestar “abundância de alegria” e “grande riqueza de generosidade” e dar “na medida das posses e mesmo acima delas”. Como os da Macedônia, nós nos damos a nós mesmos “primeiro ao Senhor” e como conseqüência contribuímos nosso dinheiro (2 Coríntios 8.1-5).

Tenhamos o conceito certo de dinheiro para que ele seja sempre instrumento de amor ao invés de perigo constante de avareza e cobiça. Façamos do nosso dinheiro um servo de Deus; se-não, seremos nós mesmos servos do nosso dinheiro.

Copyright © 1999 Editora Vida Cristã. Todos os direitos reservados. Reproduzido com a devida autorização.

O livro de Bryan J. Bost do qual este capítulo foi extraído, “Deus E O Dinheiro”, pode ser encomendado da Editora Vida Cristã selecionando a capa do livro ao lado:

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