Ilustrações sobre a Bíblia

As listas da Bíblia
A Bíblia, com certeza, possui uma porção de listas. Moisés trouxe uma da montanha; Noé poderia ter usado uma enquanto enchia a arca; Jesus deu uma lista de princípios no Sermão da Montanha. (Paulo deu sua versão em Romanos 12.) Mateus e Lucas listaram as genealogias de Jesus, e João fez uma relação das maravilhas do céu.

Há listas de dons do Espírito, listas de bons e maus frutos. Listas de saudações e recomendações. Mas, o dia mais cotado em relação a listas é o dia de Ano Novo, e a lista número um é a lista que chamo de Leis do Farol.

A lista das Leis do Farol contém verdades imutáveis e fixas. Os candidatos a essa relação somente se qualificam se têm as características de farol:

• Advertem sobre o perigo em potencial;
• Sinalizam o porto seguro;
• São mais fortes que a tempestade;
• Brilham mais forte que a neblina.

As Leis do Farol contêm mais que boas idéias, preferências pessoais e opiniões honestas. São verdades estabelecidas por Deus, provadas ao longo do tempo, que definem a maneira como devemos navegar na vida. Observe-as e desfrute de uma viagem segura. Ignore-as e choque-se contra as rochas pontiagudas da realidade.
– de Max Lucado do livro “Um Dia na Vida de Jesus”
Veja também “Qual voz você escuta?” de Max Lucado.


O que importa?

Em sua Bíblia de mais de mil páginas, o que tem valor? Em meio a todos os “faça” e “não faça” e “deve e não deve”, o que é essencial? O que é indispensável? O Antigo Testamento? O Novo? A graça? O batismo?

O que você teria dito a Ian? Teria falado do mal no mundo ou talvez da iminência do céu? Teria citado João 3.16 ou Atos 2.38 ou talvez lido 1 Coríntios 13?

O que realmente importa?

Você provavelmente já lutou com esta pergunta. Talvez tenha realizado atos de religião e fé, mas encontrou-se com freqüência num poço seco. As orações parecem vazias. Os objetivos inconcebíveis. O cristianismo se torna um registro tortuoso de altos e baixos e notas fora de tom.

Será que isso é tudo? Freqüência aos domingos. Hinos bonitos. Ternos com colete. Coros enormes. Bíblias encadernadas. Isso é bom, mas… onde está o coração, o centro?

Mexi meu café. Ian mexeu o dele. Eu não tinha resposta. Todos os versículos memorizados tão obedientemente pareciam inadequados. Todas as minhas respostas prontas se mostravam tímidas.

Todavia agora, anos depois, sei o que teria dito a ele.

Pense nestas palavras de Paulo em 1 Coríntios, capítulo 15.

“Antes de tudo vos entreguei (como de primeira importância) o que também recebi; que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras. (1 Coríntios 15:3,4)

Da primeira importância, diz ele.

Continue lendo:

E que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas, e, depois, aos doze.

Aí está. Quase simples demais. Jesus foi morto, sepultado, e ressuscitou. Surpreso? A parte que importa é a cruz. Nada mais que isso.

A cruz.

Ela repousa sobre a linha da história como um diamante atraente. Sua tragédia apela a todos os sofredores. Seu absurdo atrai todos os cínicos. Sua esperança seduz todos os que buscam.

Segundo Paulo, a cruz é o-que tem valor.

de Max Lucado, do livro “Seu Nome É Salvador”.
Veja o resto desta reflexão em “O que realmente importa?


Críticos da Bíblia pouco conhecem dEla

O famoso escritor e estadista Americano Benjamin Franklin uma vez foi ridicularizado em Paris pela sua defesa da Bíblia. Ele resolveu descobrir justamente o quanto seus críticos sabiam das Escrituras.

Algum tempo depois Franklin informou uma das sociedades literárias que ele tinha encontrado um antigo texto que falava da vida pastoral nos tempos antigos. Ele disse que queria a opinião da sociedade sobre o valor deste texto.

Um encontro foi marcado e os literários e filósofos pediram a Franklin que ele lesse o texto para eles. Franklin leu o livro de Rute. Quando ele terminiou, os filósofos e peritos rogaram a ele que ele publicasse o texto.

Daí respondeu Franklin – “Este texto já foi publicado. Ele faz parte da mesma Bíblia que vocês tanto riedicularizam.”


O jovem e a Bíblia da formatura

Um jovem de uma família rica estava prestes a se formar. Era costume entre as famílias daquela comunidade que os pais dessem aos filhos um carro novo quando se formassem.

O rapaz e seu pai passaram semanas indo de uma concessionária para outra. Na semana antes da formatura eles encontraram o carro que o jovem queria. O rapaz estava certo que o carro estaria em frente à sua casa na noite da formatura.

Mas, na noite da formatura, seu pai apenas deu a ele um pequeno pacote embrulhado em papel de presente. Quando ele abriu, viu que era uma Bíblia.

Ele ficou tão furioso que jogou a Bíblia no chão e saiu de casa.
Ele nunca mais admitiu falar com seu pai daquele dia em diante.

Não muito tempo depois, a notícia da morte repentina de seu pai trouxe o rapaz de volta para casa.

Após o enterro ele foi, sozinho, para o quarto de seu pai. Lá olhando as coisas de seu pai, ele encontrou aquela Bíblia que seu pai tinha lhe dado.

Tomado de remorso, ele limpou a poeira da capa daquela Bíblia pela primeira vez. Quando ele abriu, um cheque caiu no seu colo. Um cheque com a data do dia da sua formatura. Um cheque exatamente do valor daquele carro que ele tanto queria.

Dificilmente um cheque cairá de uma Bíblia da próxima vez que você abrir. Mas, estão escondidos dentro das folhas de qualquer Bíblia que você abrir, tesouros incalculáveis que valem e valerão por toda a eternidade você abrir e olhar para dentro da Palavra de Deus.
– de Dennis Downing


A Loteria Bíblica
O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte, destino ou qualquer “ajuda extra”, no fim das contas só prejudica a compreensão da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de “loteria bíblica”: a grande maioria sai perdendo.

Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê: “Então Judas, … retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27.5). O leitor desconfiado da mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: “Vai e procede tu de igual modo” (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê: “O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27)!

Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o contexto, o resultado é algo perigoso.

– Bost, Bryan e Álvaro César Pestana Do Texto À Paráfrase – “Como Estudar a Bíblia”, São Paulo: Editora Vida Cristã, 1992, pp. 31-32.


A Bíblia e o celular

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?

E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório…?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?

Mais algumas coisas:

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela ‘pega’ em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

– Guardo a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti. Salmos 119:11
– “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminho.” Salmos 119:105
– “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, 11 assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” Isa 55:10-11
– autor desconhecido


Confortável Demais Com A Bíblia
O Teólogo Americano Thomas Merton disse: “Não há nada de confortável na Bíblia – até que nós conseguimos fazê-lo confortável para nós mesmos. Daí, então, talvez estejamos confortáveis demais com ela. Cuidado, para não pensar que você já conhece a Bíblia – só porque você não tem mais problemas com ela. Será que aprendemos a não realmente escutar a Bíblia? Será que chegamos ao ponto de não mais questionar a Bíblia e não mais ser questionados por ela?

– “Opening the Bible” de Thomas Merton citado em “Um Guia Para Oração Para Todo o Povo de Deus”, (“A Guide to Prayer for All God’s People”), p. 83 Job, Rueben P. and Norman Shawchuck Nashville, Tenn: Upper Room Books, 1990.



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