Encarnação

As implicações da encarnação

… Pense nas implicações. Quando Deus decidiu revelar-se à humanidade, qual o meio que usou? Um livro? Não, isso foi secundário. Uma igreja? Não. Isso foi uma conseqüência. Um código moral? Não. Limitar a revelação de Deus a uma lista fria de “faça” e “não faça” é tão trágico como olhar para um mapa rodoviário e dizer que você viu as montanhas.

Quando Deus decidiu revelar-se, ele fez isso (surpresa das surpresas) através de um corpo humano. A língua que ressuscitou os mortos era humana. A mão que tocou o leproso tinha sujeira debaixo das unhas. Os pés sobre os quais a mulher chorou eram calosos e empoeirados. E suas lágrimas… oh, não se esqueça das lágrimas… elas vieram de um coração tão quebrantado como o seu ou o meu jamais o foram.

“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas” (Heb 4:15)

As pessoas se aproximavam então dele. Puxa, como o procuravam! Elas surgiam à noite; tocavam nele quando caminhava pelas ruas; seguiam-no até o mar; convidavam-no para suas casas e colocavam seus filhos aos pés dele. Por quê? Porque ele se recusou a tornar-se uma estátua numa catedral ou um sacerdote num púlpito elevado. Ele escolheu em vez disso ser Jesus.

Não há sequer uma sugestão de alguém que temesse aproximar-se dele. Havia alguns que o ridicularizavam. Havia outros que o invejavam. Outros ainda que não o compreendiam. E outros que o reverenciavam. Mas não havia ninguém que o considerasse santo demais, divino demais, ou celestial demais para ser tocado. Não houve uma pessoa sequer que relutasse aproximar-se dele com medo de ser rejeitada.

Lembre-se disso.

Lembre-se disso da próxima vez que ficar surpreso com suas próprias falhas.

Ou da próxima vez em que acusações ácidas fizerem buracos em sua alma.

Ou da próxima vez em que olhar para uma catedral fria ou ouvir uma liturgia sem vida.

Lembre-se. É o homem que cria a distância. É Jesus quem constrói a ponte.

“Me chame apenas Jesus.”
– Max Lucado, “Jesus Chegou Mais Perto” São Paulo: Editora VidaCristã, 1987, pp. 50-51.


A ordem das coisas dadas por Deus

“Deus deu uma pessoa, depois uma proclamação, e depois um povo. Esta é a ordem histórica e teológica.

Deus deu primeiro uma pessoa, Jesus Cristo. Ele deu uma pessoa e não um credo como o objeto de fé e base da salvação. Deus o Pai do Senhor Jesus Cristo é sempre um Deus de presença pessoal e um Deus que espera uma resposta pessoal.
A proclamação é centralizada na pessoa. Ele é o conteúdo da mensagem pregada. A igreja primitiva proclamou “este Jesus” e declarou o que Deus tinha feito por meio dEle. … . A proclamação chama uma resposta.

A palavra proclamada chama e junta um povo. O povo responde à proclamação da pessoa. A igreja é derivada da palavra do evangelho e do Cristo, que é a Palavra. Deus deu uma palavra antes que ele deu uma Igreja.” (- Everett Ferguson,”The Church of Christ: A Biblical Ecclesiology for Today”, Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans, 1996, xvii)

Antes que Deus deu aquela palavra ele deu uma pessoa – Cristo Jesus. O que está, e tem que estar, em primeiro lugar sempre não é o povo (a Igreja), e nem a proclamação (a Bíblia), e sim uma pessoa – Cristo Jesus, o Filho de Deus, nosso Senhor e Mestre. 

O que nós temos para compartilhar não é uma instituição ou organização ou certa estrutura. O mais importante, aquilo do qual, por falta na sua vida, o mundo está morrendo não é uma doutrina. Não é um livro. É uma pessoa.

Nossa missão é de ajudar outras pessoas a chegarem perto de Jesus. Mas, antes de ajudar outro a chegar perto do Mestre, eu tenho que estar lá. O que tem que ter prioridade, o que é, nas palavras do próprio Jesus necessário é estar perto da pessoa de Jesus Cristo. Sentado aos pés dEle ou deitado na manjedoura. O que é preciso é estar perto dEle. É lá onde eu quero estar. (Lucas 10:38-42)


A Palavra virou uma pessoa

A Palavra não virou uma filosofia, uma teoria ou um conceito para ser discutido, debatido ou ponderado. “Mas, a Palavra virou uma Pessoa a ser seguido, desfrutado e amado”!
– de um cartão de Natal de DaySpring Cards


O homem na lua e Deus na terra
Dizem que um quinto da população do mundo assistiu a transmissão pela televisão do primeiro homem pisando na lua. Este era um feito incrível que ainda é difícil de acreditar. Algo mais impressionante ainda aconteceu quando Deus pisou na terra. Quando Jesus trousse o segredo de Deus a esta terra foi uma visitação divina. – autor desconhecido


Deus virando homem
Cristo não é o homem se tornando Deus, mas Deus encarnado, Deus entrando no corpo humano, entrando de fora para dentro. A vida dEle é o mais Alto e mais Santo entrando pela porta mais baixa. Deus virou o ser mais fraco na sua criação, um bebê, e em carne e sangue ele a alavancou de volta para onde devia estar. – autor desconhecido


O Pensamento encarnativo

O pensamento encarnativo é indicador da cristologia da preexistência (“despojou-se, assumindo a forma de escravo”; “a Palavra se fez carne”); e obras que refletem essa cristologia não mostram nenhuma preocupação ou interesse pela forma de concepção de Jesus. Para a cristologia da preexistência, a concepção de Jesus é o início de uma vida terrena, mas não a geração do Filho de Deus. Não é por acaso que João nunca fala da “geração” de Jesus, pois este simplesmente é (“Eu sou”). Enfatizo essa diferença entre a cristologia da concepção e a cristologia da preexistência porque a teologia cristã logo harmonizou as duas idéias, produzindo a declaração de que a Palavra de Deus preexistente se fez carne (João) no ventre da virgem Maria (Mateus e Lucas).” A concepção virginal já não era considerada a geração do Filho de Deus, mas a encarnação deste, e isso se tornou doutrina cristã ortodoxa.- Brown, Raymond E. “O Nascimento do Messias” São Paulo: Pia Sociedade Filhas de São Paulo,2005, pp. 168-9.


 

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