Gramática
– ilustrações sobre gramática A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO
Um milionário redigiu seu testamento desta forma:
“Deixo a minha fortuna para o meu irmão não para o meu sobrinho jamais para o meu advogado nada para os pobres.”
Como se vê, ninguém entendeu, porque não há nenhuma pontuação e houve enorme confusão entre os interessados na herança.
O irmão achou que o certo seria assim:
“Deixo minha fortuna para o meu irmão; não para o meu sobrinho, jamais para o meu advogado, nada para os pobres.”
Veio o sobrinho e disse que o certo era:
“Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho; jamais para o meu advogado, nada para os pobres.”
Por sua vez, o advogado sustentou que a redação era:
“Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho, jamais; para o meu advogado, nada para os pobres.”
Finalmente, um defensor dos pobres disse que o certo na realidade era:
“Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho, jamais; para o meu advogado, nada; para os pobres.”
E o desfecho da história, o deslinde da questão? Também temos curiosidade de sabê-lo… De qualquer forma, fica o lembrete:
Aprenda a pontuar e, quando redigir seu testamento, pontue-o convenientemente, sem criar charadas para os impacientes herdeiros.
(Autor desconhecido, Reproduzido com permissão do site “Nossa Língua Nossa Pátria” de Eduardo F. Paeshttp://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes.)
ABC DE MILLÔR FERNANDES
Algumas definições de letras do abecedário de Millôr Fernandes em seu “Livro Definitivo”:
A é uma letra com sótão;
B é um I que se apaixonou por um 3;
Ao C só resta uma saída;
D é um berimbau bíblico;
O E ri-se eternamente das outras letras;
F, com seu chapéu desabado entre os olhos, é um gângster à espera de oportunidade;
A pontinha do G é que lhe dá esse ar desdenhoso;
H é letra duplex;
O i minúsculo é um biboque;
O j minúsculo é uma foca brincando com a sua bolinha;
K treina passo de ganso;
O m minúsculo é uma cadeia de montanhas;
N é uma M perneta;
O o minúsculo é um buraquinho no alfabeto;
P é um d plantando bananeira;
Q anda sempre com o laço do sapato solto;
R ficou assim de tanto praticar halterofilismo;
S é um cisne orgulhoso;
Na balança do T se faz justiça;
U é a ferradura do alfabeto;
V, a ponta de lança;
X, uma encruzilhada;
Finalmente, o Z é o caminho mais curto depois da bebida.
(Reproduzido com permissão do site “Nossa Língua Nossa Pátria” de Eduardo F. Paeshttp://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes).