A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galiléia.
Ao entrar num povoado, dez leprosos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância
e gritaram em alta voz: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!”
Ao vê-los, ele disse: “Vão mostrar-se aos sacerdotes”. Enquanto eles iam, foram purificados.
Lucas 17:11-14
Pensamento: Segundo a Lei, leprosos tinham que manter uma distância entre eles e qualquer outro cidadão, gritando que eram imundos (Lv 13-14). Parece uma terrível injustiça, não é verdade? Todavia perguntamos – por quantas pessoas será que passamos todos os dias que se veem como excluídas e marginalizadas pela doença ou pobreza ou pela simples aparência?
Será que estamos atentos para seu grito de socorro? Se estranhamos as proibições e barreiras da lei para com os leprosos, por que será que não estranhamos as proibições dos costumes e barreiras da nossa sociedade? “Flanelinha”, “cheira-cola”, “morador de rua”. Por que não nos chocamos com nossos próprios preconceitos?
Há pessoas bem perto de nós que precisam de Jesus. Elas clamam por ele debaixo de viadutos, nas macas dos hospitais públicos ou sozinhas em bancos de praça e paradas de ônibus. Se estamos prontos para sermos pés e mãos de Jesus, será que estamos prontos para sermos seus ouvidos e sua voz? Um sanduiche e copo d’agua. Um quilo de arroz ou feijão.
Você não pode eliminar a pobreza ou acabar com a exclusão social. Nem Jesus tentou fazer isso. Mas, em nome Dele, você pode ajudar um pobre, um excluído. Isso não mudará o mundo. Mas, pode mudar o mundo de um. E foi assim que Jesus agiu – um por um.
Oração: Misericordioso Pai, abra nossos ouvidos e toque os nossos corações na próxima vez em que um dos seus filhos clamar por Jesus. Purifique a nossa vista para que possamos enxergar as lágrimas de seus filhos.
Não podemos operar milagre nenhum, senão aquele do amor incondicional e que vence todas as barreiras que Jesus teve para conosco quando jazíamos na impureza dos nosso pecados. Que possamos ser instrumentos de compaixão e cura espiritual. Que Jesus possa nos usar. Em nome de Jesus oramos, amém.
Dennis Downing é o autor do devocional diário “Jesus disse…”,
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