Faltavam apenas dois dias para a Páscoa e para a festa dos pães sem fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam procurando um meio de flagrar Jesus em algum erro e matá-lo. Mas diziam: “Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo”. Estando Jesus em Betânia, reclinado à mesa na casa de um homem conhecido como Simão, o leproso, aproximou-se dele certa mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus. Alguns dos presentes começaram a dizer uns aos outros, indignados: “Por que este desperdício de perfume? Ele poderia ser vendido por trezentos denários, e o dinheiro ser dado aos pobres”. E a repreendiam severamente. “Deixem-na em paz”, disse Jesus. “Por que a estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo.” Marcos 14:1-6

Pensamento: Não foi só Judas que criticou a boa ação de Maria. Evidentemente, todos os discípulos reclamaram daquilo que Maria fez. Há uma certa lógica na queixa deles. Ninguém mandou Maria ungir Jesus assim, muito menos o próprio Mestre. O que ela gastou foi um grande valor, o equivalente ao salário de um ano de trabalho. Ela poderia ter feito algo bem mais discreto. Havia muitos pobres e necessitados que poderiam ser ajudados com esse mesmo valor.

No relato de Mateus, Jesus havia acabado de ensinar sobre a ajuda aos necessitados sendo um critério no dia de julgamento (Mt 25:31-46). Portanto, a crítica dos discípulos parece válida. Mas era justamente contra esta crítica que Jesus reagiu. O que o Senhor estava defendendo não era tanto o ato de Maria em si, como o direito de Maria escolher como ela queria adorá-Lo.

Outras pessoas vão servir a Deus e adorá-Lo de forma diferente de nós. É possível imaginar alguém até fazendo algo que nós consideramos inapropriado. Mas, antes de condenar ou criticar um ato feito para honrar Jesus, vamos lembrar a lição dos discípulos e Maria. Jesus não defendeu tanto o que Maria fez em si, quanto o motivo pelo qual ela agiu. É bom saber que servimos a um Senhor que leva em consideração nossos motivos. Nós também devemos considerar sempre os motivos dos outros que querem servi-Lo e segui-Lo. Já que só Jesus pode julgar motivos, talvez devamos deixar esse trabalho para Ele.

Oração: Pai bendito, é certo que vamos ver outros servindo ou adorando ao Senhor de formas e meios diferentes daquilo que nós aprendemos. Que o Senhor, que sabe julgar corações, possa ver neles os mesmos bons motivos que nós queremos ter. E se não houver, ou neles ou em nós, que o Senhor possa ajudar cada um a seguir e servir com o mesmo amor que Maria de Betânia. Obrigado por preservar para nós o exemplo dela. Em nome de Jesus oramos. Amém.

Marcos 14:3

Dennis Downing é o autor do devocional diário “Jesus disse…”,
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