“Contagem de Corpos – Uma investigação sobre o desaparecimento e reaparecimento de Jesus”, de Larry Chapman

Contagem de Corpos – Uma investigação sobre o desaparecimento e reaparecimento de Jesus

de Larry Chapman

Jesus estava morto?

“Marley estava tão morta como uma pedra, e disso não havia dúvida.” Começa assim A Canção de Natal de Charles Dickens, com o autor a não querer enganar ninguém em relação ao caráter sobrenatural do que se seguiria. Do mesmo modo, antes de iniciarmos uma investigação à moda da série CSI e juntarmos as provas de reconstituição da ressurreição, teremos de verificar que de fato existia um corpo. É claro que, ocasionalmente, surgem na imprensa notícias acerca de algum “corpo” num necrotério que apresentou movimento e foi recuperado. Poderia algum acontecimento deste gênero ter ocorrido com Jesus?

Há quem tenha proposto que Jesus sobreviveu à crucificação, sendo reanimado pelo ar frio e úmido do túmulo – “Uau! Por quanto tempo me ausentei?” Mas essa teoria não é muito compatível com as evidências que nos apresenta a medicina. Um artigo da Revista da Associação Médica Americana explica porque é que a chamada “teoria do desfalecimento” é insustentável: “É inegável que o peso das provas históricas e médicas indiquem que Jesus morreu […] A lança, atravessada entre as Suas costelas do lado direito, perfuraram provavelmente não apenas o Seu pulmão direito, como também o pericárdio e coração, assegurando a Sua morte.”12 Mas este veredito pode enfrentar opiniões céticas, uma vez que o estudo do caso esteve “hibernando” durante 2000 anos. Necessitamos pelo menos de uma segunda opinião.

Podemos encontrar essas opiniões em relatos de historiadores não-Cristãos, da época próxima à que Jesus viveu. Três desses historiadores mencionam a morte de Jesus:
• Luciano (120 – (cerca de) 180 d.C.) refere-se a Jesus como um sofista (filósofo) crucificado.13
• Joséfo (37–100 d.C.) assinala, “Nesta altura surgiu Jesus, um homem sábio e autor de grandes feitos. Quando Pilatos O condenou à morte na cruz, os nossos líderes acusaram-No, e aqueles que O amavam não deixaram de o fazer.”14
• Tácito (56–120 d.C.) escreveu, “Cristo, sofreu o castigo máximo […] às mãos do procurador Pôncio Pilatos.”15

Estes exemplos são como uma investigação dos arquivos, com a descoberta de que, num dia de primavera do século I, o Jornal de Jerusalém tinha na sua primeira página o destaque para a crucificação e morte de Jesus. Não é um mau trabalho de detetive, sendo perfeitamente conclusivo.

De fato, não existem relatos históricos de Cristãos, Romanos ou Judeus, que contradigam a morte de Jesus ou seu sepultamento. Até mesmo Crossan, um cético da ressurreição, acredita que Jesus viveu e morreu. “Que Ele foi crucificado, é seguro como qualquer outro fato histórico poderá ser.”16 À luz de tal evidência, estamos num bom pé para rejeitar a primeira das nossas cinco opções. Claramente, Jesus morreu na cruz, “e disso não havia dúvida.”


Leia o próximo capítulo A importância do túmulo vazio.
Leia a versão em inglês deste artigo no site da Y-Jesus.


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