“Contagem de Corpos – Uma investigação sobre o desaparecimento e reaparecimento de Jesus”, de Larry Chapman

Contagem de Corpos – Uma investigação sobre o desaparecimento e reaparecimento de Jesus

de Larry Chapman

A importância do túmulo vazio

Nenhum historiador sério duvida que Jesus estaria morto no momento em que foi retirado da cruz. No entanto, muitos questionam o desaparecimento de Jesus do Seu túmulo. O jornalista inglês, Dr. Frank Morison, pensou inicialmente que a ressurreição era um mito ou uma piada de mau gosto, e iniciou a sua investigação para escrever um livro que a refutasse.17 O livro tornou-se conhecido, mas por razões diferentes do seu propósito inicial, como veremos.

Morison começou por tentar perceber as razões para o túmulo se encontrar vazio. Esse túmulo pertencia a um membro do conselho do Sinédrio, José de Arimatéia. Naquela altura, em Israel, estar no conselho era como ser uma estrela de rock. Todo mundo sabia quem representava o conselho, o que nos leva a acreditar que José de Arimatéia existiu, sem ponta de dúvida. Caso contrário, os líderes judeus teriam exposto a história como fraudulenta, na sua tentativa de desaprovar a ressurreição. Além disso, o túmulo de José de Arimatéia deveria ter uma localização bem conhecida e facilmente identificável e, portanto, qualquer idéia que leve a crer que Jesus estava “perdido no cemitério”, terá que ser descartada.

Morison questionou a razão que levaria os inimigos de Jesus a permitirem a continuidade do “mito do túmulo vazio”, se este não fosse verdadeiro. Bastaria descobrir o corpo de Jesus para terminar com as dúvidas.

Aquilo que é referido pela história acerca dos inimigos de Jesus, diz-nos que estes acusaram os Seus discípulos de roubarem o corpo, uma acusação que vai de encontro à crença num túmulo vazio.

O Dr. Paul L. Maier, professor de história antiga na Universidade do Michigan, afirmou de dorma parecida que “Se todas as evidências forem pesadas de uma forma cuidadosa e imparcial, é plenamente justificável […] concluir que o túmulo em que Jesus foi colocado estava vazio na manhã do primeiro Domingo de Páscoa. E nenhuma prova que ponha em dúvida esta declaração foi descoberta.”18

Os líderes judeus estavam espantados e acusaram os discípulos do roubo do corpo de Jesus. Mas os romanos nomearam uma guarda treinada (de 4 a 12 soldados) de 24 horas diárias. Morison questiona, “Como poderiam estes profissionais permitir que o corpo de Jesus fosse vandalizado?” Teria sido impossível a qualquer um escapulir por entre os soldados romanos e mover uma pedra de duas toneladas. No entanto a pedra foi movida e o corpo de Jesus desaparecera.

Se o corpo de Jesus se encontrasse onde pudesse ser localizado, os seus inimigos teriam rapidamente exposto a ressurreição como fraude. Tom Anderson, ex-presidente da Associação de Advogados da Califórnia, sumariza a força deste argumento:

“Com um evento tão divulgado, não seria razoável que um historiador, uma testemunha, ou um antagonista tivesse registrado, em algum tempo, que tinha visto o corpo de Cristo? […] O silêncio da história é ensurdecedor quando alguém tenta testemunhar contra a ressurreição.” 19

Assim, sem um corpo como prova, e com um túmulo vazio, Morison reiterou a força das evidências que comprovam que o corpo de Jesus desapareceu, de alguma forma, do túmulo.


Leia o próximo capítulo Roubo?.
Leia a versão em inglês deste artigo no site da Y-Jesus.


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