Ele Ressuscitou Mesmo!
de Edward Fudge

Quando o apóstolo Paulo resumiu coisas “de maior importância”, ele usou verbos e não substantivos para identificar o que é essencial na fé cristã. O Messias morreu… foi sepultado… ressuscitou…apareceu – tal qual diziam as Escrituras (1 Cor 15:1-8). E assim como esses eventos são a basa da fé, vida e ensinamento cristão, a ressurreição de Jesus Cristo dá significado a esta sequência de eventos.

Se Jesus não tivesse ressuscitado, sua morte poderia trazer tristeza, mas não alcançaria nossa redenção. Se ele foi sepultado significa que ele realmente morreu. Se ele reviveu depois de morrer, alguma nova ordem de vida deve ter começado. Não é de admirar que o depoimento de muitas testemunhas que o viram vivo – em várias condições, estados mentais e variedades de circuntâncias – tornou-se a base para marcar a história dali em diante, de acordo com o relacionamento temporal com a vida terrena deste homem.

A lógica é clara. Jesus está morto, seus amigos o vêem sendo sepultado, mas antes que o fim de semana acabe, seu túmulo é encontrado vazio. Depois, para a surpresa deles, pessoas em diferentes locais começam a se encontrar com Jesus, que os assegura de que ele está vivo e de que eles não estão vendo um fantasma.

A ressurreição de Jesus não é uma experiência espiritual e sentimental, com borboletas, coelhinhos e flores da primavera. Não é um cumprimento imaginário de um desejo antigo mas suprimido; não é uma técnica literária de ficção simbolozando um novo começo psicológico. É um evento histórico que ocorreu neste universo criado e que abriu uma porta de dimensões de vida e realidade que nem podemos imaginar.

Jesus não voltou da morte, como se ele tivesse colocado seu pé numa poça de água e tirado-o imediatamente. Ele passou pela morte com todo o seu perigo e trevas – passou por ela até o outro lado, para uma nova vida nunca experimentada antes.

A primeira geração de apóstolos e evangelistas não saiu proclamando uma nova religião, uma igreja especial, uma lei diferente, nem mesmo céu e inferno, e como ganhar um e se livrar do outro. Não, eles relataram a história de Jesus de Nazaré – o qual os homens assassinaram, mas Deus ressuscitou; o qual foi rejeitado pelos homens, mas exaltado por Deus; cuja ressurreição comprovou Jesus como Messias, autenticou-o como Salvador e identificou-o como futuro juiz.

Ao longo de todos os textos cristãos mais antigos contidos na Bíblia, a ressurreição de Jesus se destaca como a pedra fundamental, o manancial, o compasso, da qual e pela qual tudo que é importante flui, ou é alcançado, ou é compreendido. Traz à luz o desejo de Deus para todo o seu povo e toda a sua criação, e mostra seu poder que tornará tudo aquilo possível.

Ao nos reunirmos nesta Páscoa, congratulemo-nos uns com os outros, destemidamente, afirmando “Jesus ressuscitou!”, e respondamos “Ele ressuscitou mesmo!” E nos alegremos grandemente e demos graças a Deus com todo nosso coração.

Veja também “Um Professor Pasmo” e “Vivo!”.


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